PADRÃO DA RAÇA





1 – Trufa
2 – Focinho
3 – Stop
4 – Crânio
5 – Occipital
6 – Cernelha
7 – Dorso
8 – Lombo
9 – Garupa
10 – Raiz da cauda
11 – Ísquio
12 – Coxa
13 – Perna
14 – Jarrete
15 – Metatarso
16 – Patas
17 – Joelho
18 – Linha inferior
19 – Cotovelo
20 – Linha do solo
21 – Metacarpo
22 – Carpo
23 – Antebraço
24 – Nível do esterno na cernelha
25 – Braço
26 – Ponta do esterno
27 – Ponta do ombro
a – profundidade do peito
b – altura do cotovelo
a + b = altura do cão












Classificação F.C.I.:

Grupo 2 - Pinscher e Schnauzer, Molossóides, Boiadeiros e Montanheses Suíços e raças assemelhadas.
Seção 2 - Molossóides
2.1 - Tipo Mastife

País de origem: França
Nome no país de origem: Dogue de Bordeaux
Utilização: Guarda e defesa


Atributos físicos

Quanto à aparência geral, o padrão oficial do Dogue de Bordeaux diz: 
“Tipicamente um molossóide braquicefálico concavilíneo. O Dogue de Bordeaux é um cão muito poderoso, e seu corpo muito musculoso conserva um conjunto harmonioso. Construído mais para pernas curtas, isto é, de perfil, a altura do esterno ao solo é ligeiramente menor que a profundidade do peito. Seu aspecto é atarracado tipo atlético, imponente e autoconfiante.” 1

A cabeça do Dogue de Bordeaux é “volumosa, angulosa, larga, muito curta e de aspecto trapezoidal. As linhas superiores do crânio e do focinho convergem para a frente”.1 O perímetro craniano, tomado no ponto da maior largura, é quase igual à altura na cernelha nos machos e pode ser ligeiramente menor nas fêmeas. A face dorsal do crânio é ligeiramente arqueada entre as orelhas e stop é muito marcado, fazendo, com a cana nasal, um ângulo quase reto (95° a 110°). Uma das características mais importantes do Dogue de Bordeaux é a “cabeça sulcada de rugas simétricas de cada lado da linha sagital. Essas rugas, profundas e torcidas, movem-se conforme a atitude do cão: em repouso ou em atenção”.1

O focinho é largo, volumoso e curto, com linha superior ligeiramente côncava. As rugas nesta região são tenuemente marcadas.

O prognatismo inferior é uma característica da raça: “A face posterior dos incisivos inferiores está à frente e sem contato com a face anterior dos incisivos superiores. A mandíbula curva-se para cima. O queixo é bem marcado e não deve ultrapassar exageradamente o lábio superior, nem ser encoberto por ele.”1

Os lábios superiores são espessos, moderadamente pendentes e retráteis. Recobrem a mandíbula sobre os lados. Apresenta bochechas salientes, em virtude de um desenvolvimento muscular muito forte.

A cor dos olhos varia do castanho ao marrom escuro, para os exemplares com máscara escura e tolera-se, mas não é desejável, uma tonalidade mais clara nos animais de máscara ruiva.

As orelhas são relativamente pequenas, de cor um pouco mais escura que a cor da pelagem.

Possui um pescoço musculoso, quase cilíndrico. O perímetro médio do pescoço é quase igual ao do crânio. As barbelas são bem definidas e começando na garganta e fazendo dobras que vão até o antepeito, sem pender exageradamente.

Na descrição do tronco do Dogue de Bordeaux, o padrão oficial da raça mantém a predominância da denominação “poderoso” e “musculoso”. Possui garupa moderadamente inclinada até a raiz da cauda. O peito é profundo, descendo abaixo dos cotovelos e o ventre é retraído e firme. Costelas arredondadas, mas não em barril.

A cauda é bem espessa na raiz, alcançando o nível dos jarretes, sem ultrapassá-los. Deve ser portada baixa, sem ser quebrada ou nodosa, mas flexível. Em repouso, a cauda eleva-se em geral de 90° a 120° e em movimento, mantém-se sem curvar-se sobre o dorso ou enrolar.

Os membros igualmente musculosos, sendo os posteriores robustos e bem angulados. As coxas exibem o relevo muscular.


Comportamento/Temperamento

O comportamento/temperamento do Dogue de Bordeaux é descrito da seguinte forma no padrão oficial da raça:
“Antigo cão de combate, talhado para a guarda, que assume com atenção e grande coragem, sem agressividade. Bom companheiro, é muito apegado ao seu dono e muito afetuoso. Calmo, equilibrado com alta capacidade de reação. O macho geralmente tem um caráter dominante.” 1


Movimentação

O Dogue de bordeaux apresenta movimentação bastante elástica para um molosso. Tem movimento amplo e flexível na passada. O trote é a andadura preferida. “Com a aceleração do trote, a cabeça tende a abaixar-se, a linha superior tende a ascender, as patas anteriores tendem a se aproximar do plano médio, indo buscar o solo bem à frente.” O galope curto com deslocamento vertical muito importante. Capaz de grande velocidade em desenvolvimento rente ao solo em distâncias curtas.


Pelagem

Espessa e suficientemente solta.
Pêlo: curto, fino e de textura macia.
Cor: unicolores, em gamas de fulvos, do acaju ao isabela. Deve-se buscar uma boa pigmentação. Manchas brancas pouco extensas são admitidas no antepeito e nas patas.


Máscara

Máscara Preta: prolonga-se muito pouco, não devendo invadir a região craniana. Poderá acompanhar ligeiro encarvoamento no crânio, orelhas, pescoço e parte superior do corpo. A trufa será, então, preta.Máscara Marrom: anteriormente conhecida como vermelha ou bistre2: a trufa, neste caso, é marrom, bem como a orla das pálpebras.
Sem máscara: o pêlo é fulvo; a pele parece vermelha (anteriormente conhecida como vermelha). Nesse caso a trufa é avermelhada ou rósea.


Talhe

A altura na cernelha deve ser próxima ao perímetro da cabeça.
Machos: 60 cm a 68 cm.
Fêmeas: 58 cm a 66 cm.


Peso

machos: mínimo de 50 quilos.
fêmeas: mínimo de 45 quilos.

FÊMEAS: com características idênticas, porém, menos pronunciadas.

FALTAS: qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade.

FALTAS GRAVES
- Hiperagressivo, medroso.
- Cabeça curta e redonda, com olhos esbugalhados.
- Hiperabuldogado (crânio chato, cana nasal medindo menos que um quarto do comprimento total da cabeça).
- Torção mandibular importante.
- Incisivos visíveis de maneira constante com a boca fechada.
- Dorso convexo.
- Cauda com vértebras soldadas, mas não desviadas.
- Patas anteriores voltadas para dentro, ainda que levemente.
- Patas anteriores exageradamente voltadas para fora.
- Coxas planas.
- Angulação de jarrete aberta demais (jarrete reto).
- Angulação de jarrete muito fechada, cão superangulado nos posteriores.
- Jarretes de vaca, jarretes em barril.
- Movimentação afetada ou rolagem importante nos posteriores.
- Sufocação excessiva, respiração gutural.
- Branco na ponta da cauda ou na região anterior dos membros, em cima do carpo ou do tarso.

DESQUALIFICAÇÕES
- Cabeça estreita com stop pouco acentuado, com a cana nasal medindo mais que um terço do comprimento total da cabeça (falta de tipicidade na cabeça).
- Cana nasal paralela à linha superior do crânio ou descendente, cana nasal convexa.
- Torção mandibular.
- Dogue sem prognatismo inferior.
- Caninos constantemente visíveis, com a boca fechada.
- Língua constantemente para fora, com a boca fechada.
- Cauda com nodosidades e desviada lateralmente ou torta (cauda em saca-rolhas).
- Cauda atrofiada.
- Antebraço torcido com o metacarpo muito cedido.
- Angulação de jarretes muito aberta (tarso desviado para a frente).
- Cor branca na cabeça ou sobre o corpo, outra cor de pelagem que o fulvo.
- Tara de desajustamento.

NOTAS:
• os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.
• todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado.

(fonte: http://www.cbkc.org/padroes/pdf/grupo2/doguedebordeaux.pdf)


(Retirado do padrão oficial da raça, publicado pela CBCK, http://www.cbkc.org/padroes/pdf/grupo2/doguedebordeaux.pdf)

Um comentário:

  1. Olá.Gostaria muito de entrar em contato com vcs.Podem me passar um contato por favor?Obrigada

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